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GRUPO ESCOTEIRO ÁGUIA DOURADA 237/SP
*RAMO LOBINHO*

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(((*))) O RAMO LOBINHO (((*)))

A Alcatéia é formada por meninos e meninas de 7 aos 10 anos de idade que pertencem ao Ramo Lobos os quais são chamados de Lobinhos e Lobinhas, quer dizer filhotes de lobos que iniciam seus passos na vida do Povo Livre. Eles não acreditam que sejam animais, mas brincam de sê-lo dentro de um grupo que tem determinada forma e organização. A Força da Alcatéia reside em que seus membros agem como um grupo que toma suas próprias decisões: escuta, respeita e ajuda os outros, cresce e aprende em conjunto, pois o lobo não caça sozinho, é que nem a criança não anda sozinha.
Uma alcatéia e formada no máximo de vinte e quatro lobinhos, que são divididos em quatro Matilhas de seis elementos. Cada matilha se identificam segundo as cores da pelagem dos lobos. Cada matilha é comandada por um Primo ou uma Prima, pois as matilhas podem ser mistas.
A Alcatéia é comandada pelo seu chefe o qual é chamado de Akelá e seus assessores de acordo com estória, podem ser: Baloo o urso, Bagheera a pantera negra, Káa a cobra.
Na Alcatéia existe as Leis da Jângal as quais Baloo ensinou a Mowgli.

Nossa Lei tem cinco artigos:

I O Lobinho ouve sempre os Velhos Lobos.
II O Lobinho pensa sempre primeiro nos outros.
III O Lobinho abre os olhos e os ouvidos.
IV O Lobinho é limpo e está sempre alegre.
V O Lobinho diz sempre a verdade.

E a nossa Promessa diz:

Prometo fazer o melhor possível para:
Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria
Obedecer a Lei do Lobinho e fazer todos os dias uma boa ação.

Nosso Lema é MELHOR POSSÍVEL.

Objetivos:
Desenvolvimento físico, intelectual, caráter, afetivo, social, espiritual, e a conviver com a natureza aprendendo a preservá-la.
O nosso Grupo atualmente possui uma alcatéia mista que chama-se Pantera Negra. A chefe da seção não é ninguém mais que a nossa querida Akelá Neide, "pobre" para alguns.
Em breve, teremos mais notícias sobre a Alcatéia Pantera Negra.

Aqui vai um texto muito interessante escolhido especialmente para os Escotistas do Ramo Lobo::::


MOWGLI...O Menino Lobo existiu?

Nós do movimento escoteiro sabemos que os Lobinhos meninos e meninas de 7 a 11 anos membros do movimento vivem a estória do Menino Lobo, Livro da Jangal, do escritor Inglês Rudyard Kipling .
Mowgli, o menino criado á lei da natureza numa alcatéia de lobos com ajuda de vários outros animais, Bagheera a pantera negra, Kaa a serpente, Baloo o urso e muitos outros personagens que fazem o Livro da Jangal.

Será que isto pode ser possível !!!
Fonte: B. Reymond, Le développement social de l'enfant, Bruxelas, Dessert, 1965, p.12-14, apud C. Capalbo, Fenomenologia e ciências humanas, Rio de Janeiro, J. Ozon Ed., p. 25-26, Filosofando Introdução à Filosofia, Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, cap. 1 p. 2-8, Ed. Moderna.
Na Índia, descobriram-se em 1920 duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira (Amala) tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala de oito anos viveu até 1929. Não tinham nada de humano e seu comportamento era exatamente semelhante àqueles de seus irmãos lobos.
Elas caminhavam de quatro patas apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para trajetos longos e rápidos.
Eram incapazes de permanecerem de pé, só se alimentavam de carne crua ou podre, comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para frente e lambendo os líquidos, na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra, eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos, nunca choravam ou riram.
Kamala viveu durante oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente, ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de cinqüenta palavras, as atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos.
Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras crianças com as quais conviveu.
A sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se com outros por gestos e depois por palavras de um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar ordens simples.

O relato desse fato verídico nos leva à discussão a respeito das diferenças entre o homem e o animal.
As crianças encontradas na Índia não tiveram oportunidade de se humanizar enquanto viveram com os lobos, permanecendo portanto animais, não possuíam nenhuma das características humanas, não choravam, não riam e sobretudo não falavam.
O processo de humanização só foi iniciado quando começaram a participar do convívio humano e foram introduzidas no mundo do símbolo pela aprendizagem da linguagem.
Fato semelhante ocorreu nos Estados Unidos com a menina Helen Keller, nascida cega, surda e muda, era como animal até a idade de sete anos, quando seus pais contrataram a professora Anne Sullivan, que a partir do sentido do tato, conseguiu conduzi-la ao mundo humano das significações.


MELHOR POSSÍVEL!MELHOR POSSÍVEL!MELHOR POSSÍVEL!MELHOR POSSÍVEL!

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(esta foto foi tirada em 1988, quando a Akelá Neide estava no GE Irapuã)

[ CONTANDO HISTÓRIAS PARA A ALCATÉIA ]
(Mary Catherine Peace-The Leader, Março 1977-Scouts Canada's)

Não existe coisa mais gratificante para um Velho Lobo que o de contar histórias para a Alcatéia. Sentados em circulo, os Lobinhos, sejam eles calmos ou mais agitados, esperam ansiosos a oportunidade de ouvir alguma coisa nova. Esta ansiedade motiva quaisquer escotistas a dar o melhor de si. Quando ajudamos o jovem a explorar, a pensar e a entender alguma coisa, os adultos sentem-se sempre desafiados, especialmente aqueles que trabalham com jovens na idade de Lobinhos.
Muitas das nossas histórias de hoje, chegaram até nós porque foram contadas de pais e avós para os filhos e netos. Na época das cavernas as histórias eram contadas por meio de figuras pintadas nas paredes. Os antigos contadores utilizavam as histórias como uma forma de explicar a vida como ela era aos seu ouvintes. Os personagens presentes eram os nobres e os reis. Eles gostavam de escrever importantes eventos em versos e os cantavam ou recitavam. A arte de contar histórias evoluiu com as novas formas de expressão, surgidas com o desenvolvimento da tecnologia.
Muitos Velhos Lobos ficam apreensivos quando tem que contar histórias. É uma reação desnecessária, embora normal. Todo mundo tem a capacidade de contar uma história, pois fazemos isto todo dia.Quando você dá ao Lobinho uma explicação muito simples, conta a alguém o que aconteceu no seu trabalho ou discute as novidades do dia em uma mesa de jantar você estará contando uma história.
Se você nunca contou uma história para a sua Alcatéia, existe somente uma qualidade indispensável para que isto se torne possível. É a sua determinação, a sua vontade de contar histórias. E se você tem vontade de contar histórias você pode faze-lo. É muito natural que você fique nervoso na primeira vez e esqueça de contar partes de uma história, mas isto não faz mal. Numa próxima vez você verá que é mais fácil. Comece com pequenas histórias
Este trabalho tem o objetivo de dar-lhe algumas dicas simples que o ajudarão a sentir que você poderá contar histórias para Lobinhos. Você ira sentir que é tão fácil como estar falando com alguém porque é exatamente isto o que você irá estar fazendo. Você estará conversando com 10 ou 24 pequenos amigos, que estarão querendo ouvir o que você tem a dizer-lhes.
Se você realmente acreditar que tem alguma coisa a dizer, você ira contar a sua história e parecerá sincero. É muito importante que você tenha preparado pelos menos as três primeiras sentenças de forma a atrair o interesse de cada ouvinte. A concentração deles deverá aumentar então a sua confiança. Se você não se sentir um bom contador de histórias, mantenha ele simples.
Sorria enquanto conta a história. O sorriso irá iluminar o seu rosto e cedo irá se refletir no rosto de cada jovem. Você se sentira mais relaxado e deverá se sentir mais a vontade. Os jovens irão sentir que você gosta de contar-lhes histórias e irão ficar satisfeitos. Enquanto você conta a história mostre interesse nos jovens. Eles irão lhe retribuir.
Assim que você começa a escolher o tema para a sua história você passará a conhecer mais sobre você. Alguns Velhos Lobos gostam de histórias sobre natureza enquanto outros preferem falar sobre fábulas ou lendas com fundo histórico. Finalmente tem os que ficam procurando sempre histórias de fundo moral.
A melhor forma é vincular a sua história ao tema do dia ou mês. Como a atenção de jovens de 7 a 10 anos nunca é muito duradoura conte histórias curtas, de 5 a 10 minutos no máximo. Conte a sua versão da história. Isto é uma forma de envolver você com cada jovem em particular fazendo com que o sentimento de unidade faça com que você viva a sua história com eles.
A importância de uma ajuda visual na educação vem a tona sempre no nosso dia a dia. Devemos manter o nosso método atualizado. Onde possível, melhore a forma de contar histórias utilizando álbuns seriados para desenhar, franelógrafo, imantógrafo ou talvez apenas figuras.
Desde o surgimento dos primeiros desenhos até hoje o trio figura, história e desenho tem sempre andado juntos. Crianças gostam de fazer desenhos simples.
Você poderá pois criar uma história com a utilização de desenhos. Coloque as matilhas sentadas em circulo e entregue a cada Primo uma folha de papel e um pincel mágico. Comece por exemplo uma história sobre dois meninos que caminhavam por uma estrada. Peça então que cada Primo faça um desenho que lhe venha a cabeça. Termine a sua história utilizando as figuras desenhadas por eles. Você verá que lhe surgirão na cabeça quatro ou cinco histórias, cada qual baseada em uma figura que mostra o que eles vêem, e onde os dois meninos da história serão levados em sua imaginação. Utilizando este método você terá despertado a imaginação deles e encorajado a criatividade.
Outra forma de contar histórias que os jovens na idade de Lobinhos gostam é através de franelógrafo. Você necessitará além do quadro de flanela, de figura de cada um dos personagens ou figurantes de sua história. Distribua as figuras entre os Lobinhos ou as mantenha consigo. Assim que cada personagem ou figurante aparece ou desaparece na história ele é colocado ou retirado do quadro. Os jovens adoram atividades deste tipo.
Algumas vezes você irá necessitar de histórias que se adaptem a alguma necessidade da Alcatéia. Jovens inevitavelmente fazem atos não recomendados e necessitam de levar algum tipo de reprimida. Histórias que contam de forma alegre e leve este tipo de experiência farão os jovens sentirem que eles não são maus, mesmo quando tenham desobedecido os pais. Selecione histórias em que esses tipos de pessoas são perdoadas e amadas e não maltratadas.
Sempre lembrar que é saudável sorrir juntos, sejam jovens ou adultos, não importando se a graça provenha de frases que se repetem e surpreendem ou da própria história em si. Lembrar que história alguma deve ser descartada pois podem haver pontos interessantes de onde lições poderão ser tiradas.
Tanto quanto possível tente dar ao inicio da sua história algo excitante para chamar a atenção dos jovens. O meio da história deverá ser colorida, mas simples, e sincera onde possível, e deve decorrer rapidamente. Nas palavras finais resuma o seu pensamento em palavras simples. Não diga:"moral da história". Deixe as conclusões para cada jovem individualmente.
A palavra "HISTÓRIA" poderá ser utilizada para apontar os principais pontos a serem relembrados.
Resumo:

Ao contar uma história mantenha o contexto curto e simples. Como o contador de história você deverá sorrir sinceramente para mostra a sua alegria de estar com eles.
Uma história que é contada soa sempre bem melhor que uma história lida
Você sempre deverá ter um objetivo quando estiver contando uma história. Você poderá estar querendo enfatizar o tema do mês ou da reunião, introduzir algo divertido numa reunião enfadonha ou até corrigir alguns problemas de comportamento. São todas boas razões para uma história. Uma outra boa razão é que todo mundo gosta de uma história bem contada.
A sua história poderá também ser o leme diretor de uma reunião, usado para que os Lobinhos compreendam algum pensamento, idéia ou mesmo um objetivo educacional.
A história é como um fio, assim como são os jogos, canções etc. Tudo isto juntos em uma reunião irão formar uma corda muito forte. As cordas de todas as nossas reuniões trançadas em uma malha nos darão a malha do Programa Escoteiro-Ramo Lobinho.

Mrs. Peace foi uma instrutora antes de ser Chefe de Castores no Grupo 81-Hamilton/Canada. Seu marido Gord é um Chefe Escoteiro de longa data enquanto seu filho Dan é o Diretor de Treinamento da Região de Grande Toronto/Canada.

ALCATÉIA MISTA PANTERA NEGRA

DO

GRUPO ÁGUIA DOURADA

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^^^ a alcatéia pantera negra agradece a sua visita! ^^^